terça-feira, 15 de maio de 2012

15,21 ou 29


15 anos. Época de turbulências, de sensações extremas e que variam milhares de vezes ao dia, de amores impossíveis e aparentemente eternos.Dizem que essa é a melhor época da vida. Dizem que as amizades que fazemos na adolescência são as mais duradouras, talvez por que não é nada fácil ser jovem, e ainda ter que agüentar outro não é pra qualquer amizadezinha a toa de festa.Dizem que é nessa fase que são tirados todos aqueles sentimentos que levamos para a vida toda.E então por que os amores dessa fase não são para sempre?Existe idade ou momento certo para se encontra aquele cara que sabe sempre o que fazer quando você esta para baixo, que adora te fazer ficar vermelha pra poder te abraçar e contar o quão linda você fica envergonhada, e que sabe exatamente a hora de ligar e pedir o que aconteceu. Que tem a perfeita sintonia com você.Talvez o problema seja que a cada momento, alguém pode ser o melhor para você. Acho que isso se deve ao fato de que cada um é diferente, e que cada um pode oferecer algo diferente e até original.Mas a idéia de sentir isso vinte, trinta vezes na vida, até subir ao altar e ser feliz para sempre, me assusta demais. Como se pode ter certeza de que aquela sensação é mesmo pura e eterna?Ai é que deve entrar a tal maturidade. Essa sensação que provavelmente chega quando se esta indo em direção a concretização de sonhos, e que, por já ter vivido o amor de diferentes formas e com varias pessoas, sabe-se que um é aquele mais perfeito, ou melhor, mais adequado para a vida toda.Mas eu devo ser a pessoa mais inconstante e confusa do mundo. Tenho a plena noção de que daqui a dez anos, o sorriso de alguém vai me deixar tonta do mesmo jeito que me deixa agora, e que a vontade de um abraço vai ser tão forte quanto é agora. Dizem que vou mudar. Vou sim, mas eu acho que tem certas coisas que permanecem com nós, dentro da nossa essência. São essas coisas que nos definem, tendo 11, 15, 17, 21 anos. São essas características que esperamos que reparem em nós e que explorem, nos completando.

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